A ceratopatia bolhosa ocorre por perda de células endoteliais, secundária a um trauma cirúrgico, sendo mais comum após cirurgia de Catarata. O comportamento da patologia é semelhante ao da DISTROFIA ENDOTELIAL DE FUCHS, porque ambas são consequência da perda da função endotelial.
Para prevenir a formação da ceratopatia bolhosa e para identificar quais são os pacientes com maior risco de desenvolvê-la, é fundamental o exame de MICROSCOPIA ESPECULAR DE CÓRNEA, que realiza a contagem das células endoteliais e avalia suas características morfológicas.
Assim como na doença de Fuchs, o tratamento inicial é clínico e, caso não seja bem sucedido, haverá necessidade de realizar o TRANSPLANTE LAMELAR DE CÓRNEA.